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terça-feira, 5 de maio de 2009

Bauhaus

Em 1919 surge a Bauhaus quando Walter Gropius e Henry van de Velde se juntam com um objectivo. No manifesto da Bauhaus surge esta frase: “Formemos, portanto, uma nova corporação de artesãos, sem a arrogância exclusivista que criava um muro de orgulho entre artesãos e artistas.”
“O principal objectivo de todas as artes visuais é o edifício completo”.
A Bauhaus tem como aspirações a junção de todas as artes para que artistas e artesãos trabalhem juntos e troquem habilidades. Quer também elevar os produtos produzidos por artesãos ao mesmo nível dos produzidos pelos artistas e estabelecer uma ligação directa com a indústria para que o design desenvolvido pudesse passar a ser um produto produzido em série.

A Bauhaus dividiu-se em 3 fases.

Primeira fase (Weimar 1919-1925)
Na primeira com Vorkurs no primeiro ano tinham como objectivos acabar com preconceitos. Tudo deveria ser criado por princípios racionais em vez de se usarem padrões herdados do passado.
Tinham um ensino trienal que se dividia numa parte prática e teórica. Após três anos o aluno obtinha, depois de um exame o diploma de artesão.

Segunda Fase (1923-1928)
Esta é considerada uma fase de consolidação e acontece um fortalecimento da indústria em detrimento do artesanato.
Nesta fase acontece a primeira exposição a 15 de Agosto de 1923, condição posta pelo governo para que lhes fosse cedido um empréstimo.
Em 1925 mudam-se para Dessau.

Terceira Fase (1928-1933)
Esta é a fase da desintegração da Bauhaus. Gropius pede a demissão e Hennes Meyer vem substitui-lo. Despois disto este foge para a Rússia com 12 alunos e temos um terceiro director em 1930: Mies van der Rohe.
Nesta fase dá-se um fortalecimento do departamento de arquitectura, mas são perseguidos pelos Nazis. Em 1932 fecha em Dessau e vai para Berlim onde é definitivamente fechara a 20 de Julho de 1933.


Esta escola criou um novo profissional para a indústria e foi considerada a primeira escola com um curso de design que de alguma forma ainda usa os mesmos métodos de ensino nos nossos dias em alguns sítios.

Em suma como lema temos: Faça-se o design!

Deutscher Werkbund



A Deutscher Werkbund foi fundada em 1907, por um grupo de arquitectos, designers e empresários alemães.
Entre seus principais expoentes encontra-se Peter Behrens, Walter Gropius e Mies Van der Rohe.
Para o movimento Deutscher Werkbund a indústria era parte dos novos tempos e, através dela, poder-se-ia obter um mundo melhor. O artista e o artesão procuraram, juntos, melhor condição de vida e melhor qualidade de produtos industriais. Este grupo foi fundamental visto que em 1929, este mesmo grupo funda a escola Bauhaus de arquitectura e artes.

sábado, 11 de abril de 2009

Ron Mueck/Hiper Realismo

Body Painting



















Emma Hack australiana intitula-se como artista corporal, designação que se aplica bastante bem á actividade que desenvolve: pintar corpos humanos.
Não se distina a fazer apenas meras tatuagens mas visões de ilusão, criatividade, beleza e humor. Actualmente, a artista é mundialmente famosa e os seus trabalhos são requisitados por diversas empresas multinacionais para as suas campanhas publicitárias. Emma diverte-se imenso com o trabalho que faz.
Entre os seus trabalhos contam-se calendários, desfiles de moda, anúncios e publicidade editorial ou espectáculos teatrais, com destaque para a caracterização dos artistas do famoso Cirque du Soleil, e muitas das pinturas que faz destinam-se também a trabalhos fotográficos. A mais recente criação de Emma Hack chama-se Oriental Delights e consiste numa combinação de corpos nus pintados sobre fundos de papel de parede
com diversos motivos e animais à mistura.












































sexta-feira, 10 de abril de 2009

KeyBag













Acho que um dos meus vícios seja comprar malas ou a adoração por estas.
Estava a pesquisar o que haveria de por no blog e lembrei-me de mostrar uma mala que muita gente já deve ter ouvido falar, A keyBag.
A keyBag foi criada pelo designer João Sabino
, designer Português que criou uma mala para as senhoras com forte gosto tecnológico. Esta mala é descrita como “fascinante” por diversos sites internacionais pela simples ideia de se aproveitar as teclas de um velho teclado.
Cada mala leva 393 teclas, teclas estas que lhe conferem um aspecto bastante diferente e muito moderno.
Existindo vários tipos de cor entre o preto, branco e vermelho.





sábado, 4 de abril de 2009

Peter Behrens






Peter Behrens (Hamburgo, 1868 – Berlim, 1940) foi um arquitecto e designer alemão. É considerado por muitos o primeiro designer da História. Foi um dos arquitectos mais influentes da Alemanha e um dos fundadores da Werkbund. Foi também consultor artístico da AE(Allgemeine Elektricitäts Gesellschafft).

Pioneiro em responder à demanda da civilização industrial através da arquitectura que influenciou o Movimento Moderno alemão e o que hoje chamamos de Design Alemão.

Trabalhou na AEG em projectos eléctricos e em comunicação visual e gráfica. Introduziu uma nova expressão para a monumentalidade da arquitectura europeia com a Fábrica de Turbinas da AEG - primeiro edifício alemão em aço e vidro (1908 - 1909) - e o complexo de apartamentos para os trabalhadores da AEG, em Henningsdorf (1910 – 1911).

Também desenvolveu projectos no estilo neoclássico, atendendo a necessidades do cliente, nos escritórios de Dusseldorf, para a Mannesmann AG (1911 – 1912), Companhia Continental de Borracha (1913 – 1920) e a Embaixada Alemã em São Petersburgo (1911 – 1912).

Foi nomeado director da Escola de Arquitectura de Viena em 1922.

Com uma produção considerada exemplar do Expressionismo Alemão, teve importantes seguidores como Le Corbusier, Walter Gropius e Mies van der Rohe.

O Espartilho


Apesar da imediata associação de "espartilho" com as minúsculas cinturas vitorianas, o espartilho ou corset era usado desde muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada para controlar as formas naturais do corpo.

XVI / XVII
A rigidez era a principal palavra para descrever o espartilho. A cintura ficava rectíssima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura recta e distinta, como era de se esperar de uma dama.



Tal rigidez era alcançada com um tecido pesadamente engomado, como couro. As cordas eram inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Para manter as formas ainda mais rectas, uma estreita placa de madeira ou marfim, era introduzida na frente.

XVIIINo século XVIII, as formas começaram a mudar. O corset já não era tão recto mas sim clássico e curvado. Ainda não chegava à febre espartilhada vitoriana, mas a pressão sobre os órgãos internos já começava a fazer os médicos protestarem. Nem as crianças escapavam, assim que atingissem os doze ou treze anos usavam-no logo, supostamente para desenvolver uma postura erguida.

 

XIX
No século XIX os ilhóses no metal permitiam o espartilho ser ainda mais apertado sem o perigo de rasgar o tecido. As cinturas foram ficando mais estreitas, e os médicos mais preocupados.


Mulheres que treinavam para atingir cinturas extremas, com 30 centímetros ou menos, ocorriam mais ou menos com a mesma frequência e no mesmo contexto da anorexia hoje em dia.

 

Existem relatos sobre a perfuração de órgãos internos, muito comuns. Desmaios frequentes, antes atribuídos à suposta “fragilidade feminina”, são reconhecidos hoje como diminuição da capacidade respiratória pela pressão dos pulmões.